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Um Olhar Paulista sobre Salvador

>> quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Estive com mais dois amigos no final de agosto em Salvador para conhecer a cidade e como é a vida GLS por lá fora da alta temporada, sem o fervo do Carnaval e do verão. No aeroporto, fomos recepcionados no saguão de desembarque com o toque do berimbau e com baianas sorridentes, que distribuíram as famosas fitinhas do Senhor do Bonfim. Com isso, nosso coração já se encheu com o ar baiano e um sorriso sorrateiro foi plantado em nossos lábios.

Fomos diretamente para a região mais badalada de Salvador, a Barra. Se você quer desfrutar o melhor do roteiro GLS de Salvador, esse é o lugar onde deve ficar!

Night – Na mesma noite em que chegamos, no sábado, fomos a pé para o Beco da OFF (Rua Dias D’Ávila). É uma pequena rua que interliga a Rua Almirante Marques de Leão à Avenida Oceânica (que é a avenida beira-mar). Ali os bares colocam mesas na rua e foi onde brindamos nossa chegada tomando uma cerveja bem gelada. Os melhores dias para se jogar no beco são quinta, sexta e sábado. Por volta de 1h, entramos na famosa Boate OFF, considerada uma das melhores de Salvador. O ambiente não é muito grande. A freqüência é variada com muitos fortinhos e descamisados. A casa possui um mezanino e plataformas onde os go-go boys dançam acima e afastados do público. Muita gente simpática e som eletrônico na veia.

Passeio – O primeiro local para conhecer é certamente o Farol da Barra, porta de entrada para a Baía de Todos os Santos. O farol é o primeiro do Brasil e o mais antigo do continente (1698), erguido acima do Forte de Santo Antônio da Barra, que teve sua construção iniciada em 1596 com papel importante na defesa contra a invasão holandesa em 1624. Hoje é um dos principais cartões postais de Salvador e abriga o Museu Náutico da Bahia.

Fomos descobrir somente alguns dias depois que ali é ponto de pegação a partir do pôr-do-sol! Bem atrás do farol, lá pelas 21h a coisa já está bem quente e tanto baianos como turistas não hesitam em se pegar ali mesmo!

Bares GLS – Fomos conhecer dois bares com um amigo que fizemos por lá. Primeiro fomos ao famoso Beco dos Artistas, no bairro do Garcia, ao lado do teatro Castro Alves, não muito longe ali da Barra. É realmente um beco, daqueles saídos de filmes de Jack, o Estripador! Ali se concentram oito bares gays descontraídos com freqüência mais com cara de povão (o que não significa que é ruim!). Os garçons são geralmente muito simpáticos e sorridentes. Os ambientes têm pouca luz e emprestam certo ar underground ao local.

Depois fomos conhecer o Bar Marquês, na Barra. Com seguranças na porta, o ambiente é moderno, tem boa música eletrônica e freqüência mais elitizada (o que não significa que é bom!). O povo que freqüenta é bonito e descontraído e há muitas rodinhas de amigos, o que sugere que o bar é um ponto de encontro para bate-papo com os mais chegados.

Impressões – Ao final da viagem, ficaram somente boas impressões de Salvador. A vida gay parece não ser confinada a guetos. As paqueras acontecem em qualquer lugar com pessoas que a gente menos imagina e os olhares são diretos e sacanas.


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